A Prefeitura de Alagoinhas, por meio da Secretaria de Cultura, Esporte e Turismo (Secet), realizou, nesta quarta-feira, 15, a 1ª Oficina de Letramento Racial, no Espaço Colaborar. A iniciativa teve como objetivo promover uma ação formativa voltada à equidade racial e ao fortalecimento das políticas de diversidade no município, sensibilizando e capacitando servidores públicos para o desenvolvimento de boas práticas no ambiente de trabalho e a valorização da diversidade.
A ação foi promovida em parceria com a Secretaria de Promoção da Igualdade Racial da Bahia (Sepromi) e teve como mediadora Uiara Lopes, assessora técnica da Secretaria e profissional com ampla experiência em educação antirracista e formação de multiplicadores na área.
A oficina integra uma série de ações realizadas pela Secet ao longo do ano, com foco na construção de uma administração pública cada vez mais inclusiva e comprometida com a igualdade racial.
Durante o encontro, os participantes discutiram temas como racismo estrutural, identidade, pertencimento racial e práticas institucionais inclusivas, por meio de uma metodologia dinâmica e participativa.
O secretário da Secet, João Henrique Paolilo, destacou que a oficina reforça o compromisso da pasta com a formação continuada e com a promoção de uma cultura institucional antirracista. “Investir nesse tipo de formação é investir em pessoas. Um servidor bem informado e sensível à temática racial contribui para um ambiente de trabalho mais justo, cooperativo e eficiente”, pontuou.
Para a diretora de Cultura, Maria Tereza, “o que nos diferencia dos outros seres é justamente a capacidade de ler o mundo, de interpretar a realidade e ressignificar as experiências. O letramento racial é o que nos permite enxergar além do óbvio e compreender as estruturas que moldam nossa convivência. Buscar conhecimento é um ato de liberdade e de responsabilidade social”.
Segundo Uiara Lopes, o letramento racial é um passo essencial para a construção de espaços institucionais mais saudáveis e produtivos: “Quando compreendemos como o racismo opera nas relações e nas estruturas, passamos a agir de forma mais consciente e responsável. Isso impacta diretamente na qualidade das relações de trabalho, no atendimento ao público e na gestão das políticas públicas”, destacou.