Operação de combate ao garimpo ilegal incendeia 131 balsas no Rio Madeira, no AM

Ação reúne forças federais e não tem data para acabar 

Foto: Bruno Kelly/Greenpeace
Foto: Bruno Kelly/Greenpeace

 

A operação de combate ao garimpo fluvial ilegal no Rio Madeira, no Amazonas, segue em funcionamento. De acordo com balanço divulgado nesta segunda-feira (29), 131 balsas de garimpeiros foram incendiadas.

A ação, que reúne Polícia Federal, Força Nacional e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), atua de forma ostensiva na região amazônica desde o último sábado (27).

Apesar de o garimpo ilegal ser persistente no Rio Madeira e em outros rios que cortam a floresta amazônica há décadas, a ofensiva federal acontece agora como reação a impactantes imagens de uma aglomeração de balsas que chegou a reunir 600 embarcações em um braço do rio na altura da cidade de Autazes.

Até então, os garimpeiros se espalhavam mais e ficavam em áreas mais isoladas do curso d’água, principalmente perto da divisa do Amazonas com Rondônia. A decisão de incendiar as embarcações durante a fiscalização também é uma novidade dessa operação.

A operação queimou balsas num raio de 100 km acima de Autazes no Rio Madeira, tendo chegado ao porto de Borba, ainda no Amazonas. Desde o anúncio da organização da operação, os garimpeiros têm fugido rio acima, mas o deslocamento das balsas depende de rebocadores e é lento.
A operação não tem data para acabar.

Bahia.ba

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