A expectativa de vida ao nascer no Brasil chegou a 76,6 anos em 2024, maior valor já registrado desde o início da série histórica do IBGE, em 1940. O resultado supera o índice de 2023 (76,4 anos) e reflete a tendência de crescimento contínuo da longevidade no país, com exceção do período da pandemia, quando houve queda significativa.
Em comparação com a década de 1940, o avanço é expressivo: naquele período, um brasileiro vivia, em média, apenas 45,5 anos, ou seja, 31,1 anos a menos que atualmente.
Evolução recente da expectativa de vida
2000: 71,1 anos
2010: 74,4 anos
2019: 76,2 anos
2020: 74,8 anos
2021 (queda pós-pandemia): 72,8 anos
2024: 76,6 anos
Mulheres vivem mais que os homens
A diferença entre gêneros permanece marcada:
Mulheres: 79,9 anos
Homens: 73,3 anos
As brasileiras vivem, em média, 6,6 anos a mais que os homens. As maiores disparidades se concentram em jovens adultos, impulsionadas principalmente por causas externas como violência e acidentes de trânsito.
Longevidade em idades avançadas
A população que alcança idade mais elevada também vive mais tempo. Em 2024:
•Aos 60 anos, a expectativa adicional é de 22,6 anos (20,8 para homens e 24,2 para mulheres).
•Aos 80 anos, mulheres vivem mais 9,5 anos em média; homens, 8,3.
Esses dados são fundamentais para cálculos previdenciários e projeções do INSS.
Mortalidade infantil cai de forma expressiva
O estudo mostra ainda queda histórica na mortalidade infantil. Em 2024, o índice foi de 12,3 mortes por mil nascidos vivos, número muito inferior ao de 1940 (146,6) e reflexo de avanços em vacinação, pré-natal, saneamento, nutrição e atenção básica de saúde.
Por Comunicação em Ação | com informações da Agência Brasil
Foto:Freepik
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