O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, nesta quinta-feira (2), que gestores públicos que paralisam obras iniciadas por administrações anteriores deveriam ser responsabilizados judicialmente. A declaração foi feita durante agenda oficial no município de Breves, na Ilha do Marajó, onde Lula inaugurou três unidades de ensino, uma delas iniciada em 2011 e que permaneceu parada por mais de uma década.
Segundo o presidente, a interrupção de projetos por motivações políticas representa desrespeito à população.
“Obras estão sendo inauguradas 15 anos depois. Eu, sinceramente, acho que muitos administradores públicos deveriam ser presos por irresponsabilidade, porque quando você deixa uma obra paralisada só porque foi o seu adversário que começou, você não está tendo nenhum respeito pelo povo da sua cidade”, disse Lula.
Investimentos do Novo PAC
Na ocasião, o governo federal anunciou a retomada de investimentos em infraestrutura educacional na Ilha do Marajó por meio do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Ao todo, R$ 126,9 milhões estão sendo aplicados para a conclusão de obras que estavam paradas, incluindo escolas e outras unidades públicas.
Com a entrega desta quinta-feira, mais de 100 obras paralisadas na região começaram a ser retomadas pela atual gestão. O presidente destacou que o objetivo é garantir acesso à educação de qualidade e reduzir desigualdades em uma das áreas mais vulneráveis do país.
A Ilha do Marajó, localizada no Pará, enfrenta desafios históricos em infraestrutura, educação e desenvolvimento social. O governo federal tem priorizado a região em programas voltados para saúde, educação e inclusão social.
Durante o evento, Lula reforçou que a retomada de obras públicas paralisadas será uma das marcas de seu terceiro mandato.
“O dinheiro é do povo, a obra é do povo. Não importa quem começou. O que importa é terminar e entregar para a população”, ressaltou.
Comunicação em Ação | com informações da Agência Brasil
Foto:CanalGov/Reprodução
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