Governador cobra endurecimento das leis penais e mais integração no combate ao crime organizado
Durante participação no Brazil Investment Forum, promovido pelo Bradesco BBI nesta terça-feira (8), o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), voltou a defender mudanças urgentes na legislação penal brasileira. Para o chefe do Executivo paulista, o atual sistema estimula a impunidade e enfraquece o trabalho policial.
“Não dá para a polícia prender o mesmo ladrão 35 vezes. As pessoas não ficam na cadeia. A gente prende um cara com 860 quilos de cocaína e o que acontece na audiência de custódia? É solto”, declarou.
Críticas às audiências de custódia e reincidência criminal
Tarcísio direcionou críticas ao modelo de audiência de custódia, que, segundo ele, tem beneficiado criminosos reincidentes, mesmo em casos graves de tráfico de drogas e envolvimento com facções.
“Precisamos punir com severidade membros de facções criminosas, tirar os benefícios que o sistema oferece para esse tipo de criminoso. O cara que é reincidente não pode se beneficiar de uma audiência de custódia”, reforçou o governador.
Ele argumentou que o atual modelo jurídico cria um ciclo de impunidade, onde a polícia realiza apreensões e prisões, mas o Judiciário solta os mesmos infratores repetidamente, o que, segundo ele, desmoraliza a aplicação da lei.
Tarcísio direcionou críticas ao modelo de audiência de custódia, que, segundo ele, tem beneficiado criminosos reincidentes, mesmo em casos graves de tráfico de drogas e envolvimento com facções.
“Precisamos punir com severidade membros de facções criminosas, tirar os benefícios que o sistema oferece para esse tipo de criminoso. O cara que é reincidente não pode se beneficiar de uma audiência de custódia”, reforçou o governador.
Ele argumentou que o atual modelo jurídico cria um ciclo de impunidade, onde a polícia realiza apreensões e prisões, mas o Judiciário solta os mesmos infratores repetidamente, o que, segundo ele, desmoraliza a aplicação da lei.
Tarcísio defende integração entre órgãos para frear o crime organizado
Além das mudanças na legislação penal, Tarcísio destacou a necessidade de integração entre os órgãos de segurança e controle, como o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), Receita Federal e Polícia Federal. Para ele, essa união é fundamental no enfrentamento ao crime organizado, especialmente nas áreas de lavagem de dinheiro e tráfico de drogas.
“Se o Coaf não conversar com a Receita Federal, com a Polícia Federal, vamos ter menos capacidade de combater o crime organizado. Se a gente endurecer [o combate ao crime], começamos a dissuadi-lo”, disse.
Além das mudanças na legislação penal, Tarcísio destacou a necessidade de integração entre os órgãos de segurança e controle, como o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), Receita Federal e Polícia Federal. Para ele, essa união é fundamental no enfrentamento ao crime organizado, especialmente nas áreas de lavagem de dinheiro e tráfico de drogas.
“Se o Coaf não conversar com a Receita Federal, com a Polícia Federal, vamos ter menos capacidade de combater o crime organizado. Se a gente endurecer [o combate ao crime], começamos a dissuadi-lo”, disse.
Tarcísio assume protagonismo na pauta da segurança
A fala do governador de São Paulo reafirma seu posicionamento firme em relação à segurança pública, uma das principais bandeiras de sua gestão e também uma plataforma que o aproxima do eleitorado conservador. Tarcísio tem buscado descentralizar a discussão da segurança nacional, apontando fragilidades nas leis federais e reivindicando autonomia e reformas legislativas que, segundo ele, poderiam tornar o combate ao crime mais eficaz.
A fala do governador de São Paulo reafirma seu posicionamento firme em relação à segurança pública, uma das principais bandeiras de sua gestão e também uma plataforma que o aproxima do eleitorado conservador. Tarcísio tem buscado descentralizar a discussão da segurança nacional, apontando fragilidades nas leis federais e reivindicando autonomia e reformas legislativas que, segundo ele, poderiam tornar o combate ao crime mais eficaz.
Do Contra Fatos
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POLÍTICA