Débora dos Santos escreve carta a Moraes: “Meus filhos choram todos os dias”




Débora dos Santos pede clemência e diz que ato não foi premeditado; julgamento segue suspenso após pedido de vista

A cabeleireira Débora dos Santos, de 39 anos, denunciada por pichar a Estátua da Justiça em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) durante os atos do dia 8 de janeiro de 2023, escreveu uma carta ao ministro Alexandre de Moraes, na qual pede clemência e relata o sofrimento de sua família. O caso teve o julgamento suspenso na Primeira Turma do STF após pedido de vista do ministro Luiz Fux.

Débora pode ser condenada a até 14 anos de prisão, conforme voto anterior do próprio Moraes. A carta foi escrita em 6 de outubro de 2024 e divulgada pela Revista Oeste.
“Foi no calor do momento”, diz Débora sobre a frase “perdeu, mané”

No manuscrito, com três páginas, Débora afirma que acreditava participar de um ato pacífico e garante que não invadiu nenhuma das sedes dos Três Poderes.

“Fiquei somente na Praça”, escreveu ela, que é acusada de ter completado, com batom, a frase “perdeu, mané”, pichada na estátua que simboliza a Justiça.

“Cheguei a cometer aquele ato tão desprezível, posso assegurar que não foi nada premeditado. Foi no calor do momento e sem raciocinar”, disse.
Segundo ela, a frase já havia sido iniciada por um homem desconhecido, e ela apenas a completou.

Do Contra Fatos

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