Print contra Carlos Bolsonaro é de 2022, após Ramagem deixar a Abin

Foto:Reprodução 

Alexandre de Moraes autorizou busca e apreensão contra Carlos Bolsonaro baseado em print de outubro de 2022

A justificativa do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, para autorizar a busca e apreensão contra o vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro (Republicanos), consta em um print de 11 de outubro de 2022. Nesse período, o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) já tinha deixado o cargo de diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) há seis meses e acabara de ser eleito para o cargo de deputado federal.

O print é um diálogo entre Luciana Almeida, conselheira de Carlos Bolsonaro, e Ramagem. No texto, a conselheira solicita auxílio ao então parlamentar eleito e menciona dois inquéritos nos quais o ex-presidente Bolsonaro e seus três filhos seriam os investigados.

Embora Ramagem não seja mais o diretor-geral da Abin, Moraes declarou que a mensagem representa um “fato novo”, evidenciando a conexão de Carlos Bolsonaro com o núcleo político da suposta organização criminosa. O ministro não especificou a data da mensagem.

“Desse modo, os elementos de prova colhidos até o momento indicam, de maneira significativa, que a organização criminosa infiltrada na ABIN também se valeu de métodos ilegais para a realização de ações clandestinas direcionadas contra pessoas ideologicamente qualificadas como opositoras, com objetivo de ‘obter ganho de ordem política posto que criavam narrativas para envolver autoridades públicas de extrato politico oposicionista da então situação’, bem como para ‘fiscalizar’ indevidamente o andamento de investigações em face de aliados políticos”, escreveu Moraes.

Notícia completa no Contra Fatos

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