Nigéria: Ataque A 2 Igrejas Tem Mortes E Mais De 30 Raptados

Foto: Reprodução

Episódios de violência aconteceram neste domingo

Neste domingo (19), homens armados mataram pelo menos três pessoas e sequestraram dezenas de fiéis. O caso aconteceu em uma igreja batista e em uma católica, na cidade de Rubu, no norte da Nigéria, conforme anunciaram nesta segunda-feira (20) a autoridades locais.

Os criminosos ainda não foram identificados. Os episódios de violência foram registrados no estado de Kaduna.


– De acordo com o relatório [das agências de segurança], os bandidos invadiram as aldeias em motocicletas, começando por [a cidade de] Ungwan Fada – disse Samuel Aruwan, comissário de Segurança e Interior do estado.

Além dos mortos, pelo menos duas pessoas ficaram feridas, conforme informou Aruwan, em comunicado.


– Os bandidos saquearam lojas e levaram alguns objetos de valor dos moradores – acrescentou o comissário.

Embora as autoridades nigerianas ainda não tenham confirmado o número de pessoas sequestradas durante o incidente, o vice-presidente da Associação Cristã da Nigéria (CAN, na sigla em inglês), Chris Annger, indicou que os agressores “levaram” pelo menos 33 “fiéis”.


– Condenamos isso nos termos mais fortes. Os ataques contra as igrejas são cada vez mais ultrajantes e pedimos às agências encarregadas de proteger os nigerianos que cumpram suas responsabilidades. Pedimos a todos os nigerianos que apoiem as vítimas desses ataques – exigiu Annger em declarações divulgadas pela imprensa local.

De sua parte, Samuel Aruwan afirmou que as forças de segurança nigerianas estão “realizando patrulhas na área, à medida que as investigações avançam”.

Pelo menos 40 pessoas morreram em 6 de junho em outro ataque a uma igreja católica, em Ondo, segundo o governador do estado, Oluwarotimi Akeredolu. Nesse ataque, que foi lamentado pelo papa Francisco, “os pistoleiros (…) invadiram a igreja com armas e materiais suspeitos de serem explosivos”, conforme explicou Olumuyiwa Adejobi, porta-voz da polícia, em comunicado.

De acordo com a imprensa local, grande parte das vítimas eram crianças e mulheres.

Do Contra Fatos
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