Idosa de 74 anos presa pelo 8 de janeiro enfrenta cárcere em cadeira de rodas




Com doenças graves e mobilidade comprometida, Vildete Guardia segue detida mesmo após pedidos por prisão domiciliar

Vildete Guardia, de 74 anos, está há cinco meses detida na Penitenciária Feminina de Santana, em São Paulo, após ser presa pela Polícia Federal (PF) no contexto das investigações dos atos de 8 de janeiro de 2023. A idosa, que tem mobilidade reduzida e enfrenta múltiplas comorbidades, se locomove atualmente apenas com o auxílio de uma cadeira de rodas dentro da unidade prisional.

A prisão de Vildete foi determinada em 6 de junho de 2024, com base em alegações de “risco de fuga”, apesar de seu estado clínico debilitado. Desde então, a família e os advogados têm tentado reverter a situação, sem sucesso.

Quadro de saúde grave e agravado no cárcere

De acordo com a filha, Paula Guardia, a mãe sofre de paraparesia — condição neurológica que afeta o controle das pernas —, neuroma de Morton e fascite plantar nos dois pés, o que gera dores intensas e grande dificuldade para caminhar.

“Ela possui um problema na coluna chamado paraparesia, além de neuroma de Morton e fascite plantar em ambos os pés, que causam muita dor”, relatou Paula.

Além disso, Vildete passou, no ano anterior à prisão, por cirurgia para retirada de um tumor no intestino, o que fragilizou ainda mais sua saúde. O estado da idosa foi descrito como “gravíssimo” pela própria defesa, que solicitou prisão domiciliar, alegando condições clínicas incompatíveis com o regime fechado.

Do Contra Fatos

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