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Arthur Lira recusa pedido de impeachment contra Lula por suposta ‘pedalada fiscal’ em programa educacional
Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara, decidiu não prosseguir com o pedido de impeachment contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, proposto pela oposição. A acusação indica uma suposta “pedalada fiscal”, que envolve um pagamento de R$ 3 bilhões para alunos do Ensino Médio através do programa Pé de Meia, sem permissão do Congresso. Nos bastidores, a escolha de Lira é vista como parte de uma estratégia em conjunto com o governo Lula, onde a sustentação política e interesses compartilhados estão em jogo.
O PT anunciou oficialmente seu apoio ao deputado Hugo Motta (Republicanos), escolhido por Arthur Lira para substituí-lo como presidente da Câmara em 2025, em uma manifestação evidente de alinhamento. Esta parceria é fundamental para Lira, que está tentando assegurar a manutenção de sua influência no Congresso, mesmo após o término de seu mandato. O apoio do grupo petista e suas 68 cadeiras ao candidato de Lira é considerado uma vantagem para garantir o domínio do Legislativo.
Políticos apontam que Lira vem focando na aprovação do Orçamento e na liberação de emendas parlamentares, prevenindo qualquer iniciativa que venha a paralisar o Congresso, como a possível tramitação de um impeachment presidencial. Ademais, ele mantém um vínculo estreito com o Planalto, o que pode ser benéfico em futuras negociações.
A “Pedalada Fiscal”
O pedido de impeachment, protocolado pelo deputado Rodolfo Nogueira (PL-MS), acusa o governo de crime de responsabilidade por realizar pagamentos sem a devida previsão orçamentária aprovada pelo Congresso. Segundo Nogueira, o programa Pé de Meia deveria ter seus recursos submetidos à aprovação legislativa anual, mas o governo teria iniciado os repasses em março deste ano sem cumprir essa exigência. Apesar de um veto de Lula para flexibilizar essa obrigatoriedade, o Congresso manteve a exigência ao derrubá-lo.
Articulações e Barganha Política
A escolha de Lira de não prosseguir com o impeachment está intrinsecamente conectada ao intrincado jogo de negociações que circunda a presidência da Câmara. Manter a solicitação de afastamento fora da agenda é uma ação que solidifica sua ligação com o governo, simultaneamente garantindo o suporte do PT ao seu aliado Hugo Motta. Este intercâmbio político tem como objetivo assegurar que Lira mantenha sua influência mesmo após deixar a liderança da Casa.
Do Contra Fatos
A escolha de Lira de não prosseguir com o impeachment está intrinsecamente conectada ao intrincado jogo de negociações que circunda a presidência da Câmara. Manter a solicitação de afastamento fora da agenda é uma ação que solidifica sua ligação com o governo, simultaneamente garantindo o suporte do PT ao seu aliado Hugo Motta. Este intercâmbio político tem como objetivo assegurar que Lira mantenha sua influência mesmo após deixar a liderança da Casa.
Do Contra Fatos
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POLÍTICA