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| Foto:Reprodução |
Assessor de André Janones alega embriaguez em depoimento sobre esquema de ‘rachadinha’
Alisson Alves Camargos, um dos assistentes do deputado federal André Janones (Avante-MG), que está sendo investigado por suspeita de envolvimento em um esquema de “rachadinha” no seu gabinete, confessou à Polícia Federal (PF) durante seu depoimento que estava bêbado enquanto conversava com um colega em gravações. Camargos admitiu discutir a devolução de uma parte do seu salário para o deputado em uma conversa com Fabrício Ferreiro de Oliveira, outro ex-funcionário do gabinete.
De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo na quarta-feira (31), a gravação faz parte da investigação conduzida pela Polícia Federal. No áudio, Alisson fala sobre devolver uma parte do seu salário ao deputado: “Mas é quase 5 conto que eu passo pra eles, Fabricio. Eu tiro 9 mil… Nem 9 mil eu não tô tirando. 9 mil, assim, no papel, entendeu? É, não é fácil não, Fabrício.”
Quando interrogado sobre a gravação durante seu testemunho à Polícia Federal, Alisson negou o ato e justificou que estava embriagado no instante do diálogo. Ele declarou que utilizou essa justificativa para “despistar” Fabrício, afirmando que o amigo frequentemente solicitava empréstimos financeiros.
A equipe de defesa de Alisson enfatizou que o assessor estava sob efeito de álcool e tentou fazer uma “brincadeira de mau gosto” para distrair seu colega. Durante as investigações, a Polícia Federal solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) a violação do sigilo fiscal e bancário de Janones. O deputado expressou surpresa com este pedido, alegando que seus dados já estavam disponíveis desde o começo das investigações.
Janones afirmou em suas redes sociais: “Sigo ABSOLUTAMENTE confiante que serei absolvido, afinal, eu não devo, quem deve são os bolsonaros, que recorreram até a última instância pra não terem seus sigilos quebrados, e até hoje não justificaram como conseguiram comprar 70 imóveis em dinheiro vivo. Ao final, a verdade prevalecerá, tanto aqui quanto lá! Eu creio.”
Do Contra Fatos
