Há cerca de 35 anos, a trabalhadora prestava serviços para uma família que pagava à ela uma quantia mensal de, no máximo, R$ 100
O Ministério do Trabalho e Previdência (MTE), nesta quarta-feira (7), confirmou que agentes da Auditoria Fiscal do Trabalho (AFT) foram responsáveis pelo resgate de uma empregada doméstica que, por quase 35 anos, trabalhou em condições análogas à escravidão para uma família do município de São Gonçalo dos Campos, na Bahia. As informações são do g1.
De acordo com o MTE, a trabalhadora não recebia um salário, apenas repasses de no máximo R$ 100, que eram utilizados por ela para pagar itens de higiene pessoal, comida e outras compras de valores pequenos.
Após ouvir a empregada doméstica e outras pessoas que estavam cientes sobre as condições de trabalho dela, o órgão também afirmou que além de não ter os direitos trabalhistas assegurados, a empregada doméstica foi vítima de violências psicológicas e maus tratos.
Metro1