A cada 100 casas em Alagoinhas, 01 apresenta foco do Aedes Aegipty

 

 

O levantamento de sistemas e dos Índices Entomológicos realizados pela Vigilância de Endemias em Alagoinhas, apontou que a cada 1,2 domicílios de cada 100 casas da cidade possuem parcialmente um indicador de foco do Aedes Aegypti. Ou seja, a Infestação Predial (IIP) está em 1,2%, número acima indicador registrado no ano passado, que era de 0,7%. Porém, as notificações tem se mantido estáveis em relação ao mês de dezembro, com um total de 02 casos suspeitos.
Esses dados mostram que a cada 100 imóveis visitados pelas equipes de saúde, aproximadamente um apresentou focos mosquito. O percentual ideal para o município seria 0,9%, caracterizando assim o estado de alerta amarelo, ao tempo que o Ministério da Saúde preconiza que deve ter menos de 1 imóvel com presença de Aedes Aegypti em um espaço amostral de 100 imóveis.
O resultado é atribuído a retomada das visitas domiciliares e de uma série de intervenções realizadas pela Prefeitura do município, que haviam sido suspendidas por conta da pandemia da Covid-19. Também tem sido intensificadas as mobilizações e conscientizações junto através de campanhas e ações educativas coordenadas pela Secretaria Municipal da Saúde.
“A realidade aponta que precisamos agir preventivamente com ações intersetoriais, que já estão sendo programadas, e continuar com a intensificação das visitas domiciliares para trazer o índice para uma situação confortável”, conclui a secretária de Saúde, Laína Passos.
Visitas domiciliares
Desde o dia 02 de janeiro de 2022, o trabalho de eliminação dos focos ou possíveis criadouros de ovos do mosquito Aedes aegypti voltou a sua metodologia original, dentro e fora dos domicílios de Alagoinhas. Os agentes de endemia receberam permissão para visitar as casas após liberação do Ministério da Saúde.
A ação estava suspensa desde março de 2020 em virtude da pandemia da Covid-19, permitindo apenas o acesso nos arredores dos imóveis. Porém, com o avanço da vacinação, o baixo índice de transmissão e de ocupação de leitos na cidade, as atividades – incluindo a parte interna das residências – a ação foi normalizada.

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