
Foto: Saulo Cruz/Exemplus/COB
O Comitê Olímpico do Brasil (COB) vem orientando atletas e confederações a evitarem viagens e treinos em países com elevados casos de contaminação do coronavírus. Nesta sexta-feira, mais uma nota do Comitê foi divulgada orientando cuidados para quem tem como destino países com número relevantes de casos. Segundo Jorge Bichara, diretor de esportes do COB, os esportistas brasileiros ainda não sofreram grandes consequências dos impactos que a epidemia vem provocando.
“É uma doença que tem causado impacto no calendário de competições internacionais, que tem promovido um acompanhamento diário em relação à programação de competições previstas seja para a preparação dos atletas já classificados, seja para a qualificação de novos atletas”, relatou Bichara.
O diretor comentou também que as confederações e comissões estão em constante contato tanto para dialogar com entre elas, quanto com os atletas, sobre hábitos para prevenir a doença, orientações de precaução e a locação da preparação dos esportistas em lugares com menor risco de contaminação.
Apesar dos brasileiros que vão representar o país nos Jogos de Tóquio não terem sofrido grandes consequências pela epidemia, alguns atletas precisaram mudar treinos e calendários. Alguns atletas, como os do pólo aquático, que pretendiam treinar antes do pré-Olímpico na Itália, e os da equipe de ginástica, que tem competições no mesmo país, aguardam definições dos Comitês sobre suas datas. Na modalidade do tiro com arco, Marcus Vinicuis D’Almeida teve suas preparações na Coreia do Sul adiadas.
“A princípio, os orientações que recebemos é a de manter toda a preparação da equipe. É isso que estamos seguindo, é isso que estamos orientando às confederações”, explicou Bichara.
Nas últimas semanas, o posicionamento divulgado pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) é de que não foi levantada ainda a possibilidade de adiar ou cancelar os Jogos Olímpicos de Tóquio.
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