PIB baiano segue em alta e chega a R$ 407 bilhões no acumulado de 2025


A economia baiana manteve trajetória de expansão em 2025. Dados divulgados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) mostram que o Produto Interno Bruto (PIB) do estado avançou 2,2% no terceiro trimestre, em comparação ao mesmo período de 2024. Frente ao segundo trimestre, com ajuste sazonal, houve alta de 0,4%. No acumulado de janeiro a setembro, o crescimento chega a 2,7%.

No 3º trimestre, o PIB da Bahia alcançou R$ 130,76 bilhões, sendo R$ 116,5 bilhões de Valor Adicionado e R$ 14,2 bilhões em impostos. Entre os setores econômicos, os serviços permaneceram como principal motor da economia, somando R$ 75,17 bilhões, seguidos pela indústria (R$ 28,2 bilhões) e pela agropecuária (R$ 13,1 bilhões).
Desempenho trimestral por setor

Todos os grandes setores cresceram na comparação anual. A agropecuária teve destaque absoluto, com alta de 12,4%, impulsionada por melhores resultados nas lavouras de cereais, algodão, culturas permanentes e na pecuária.

A indústria registrou avanço de 0,9%, sustentado pela indústria de transformação (+1,6%), construção civil (+0,2%) e indústria extrativa (+21,3%). Apenas o segmento de eletricidade, gás e água recuou (–3,6%) devido à menor geração de energia e redução na distribuição de gás.

O setor de serviços cresceu 0,9%, com desempenhos positivos no comércio (+2,2%), atividades imobiliárias (+2,4%) e outros serviços (+1,1%). Já administração pública (–0,7%) e transportes (–0,4%) limitaram o avanço do setor.
Acumulado do ano

De janeiro a setembro, o PIB corrente da Bahia atingiu R$ 407 bilhões, com R$ 362,8 bilhões de Valor Adicionado e R$ 44,2 bilhões em impostos. A agropecuária teve crescimento expressivo de 10% no período. A indústria ampliou sua produção em 3%, enquanto os serviços cresceram 1,2%, impulsionados pelo comércio, atividades imobiliárias e outros serviços.

Os resultados confirmam a continuidade da recuperação econômica do estado, com expansão disseminada e bom desempenho especialmente no agronegócio e na indústria extrativa.

Por Comunicação em Ação | com informações da Ascom/SEI
Foto: Divulgação/Canva

Postar um comentário

Postagem Anterior Próxima Postagem