O governo federal está buscando meios de reduzir acidentes de trânsito no Brasil. Uma consulta pública foi realizada na semana anterior visando a atualização do Guia de Gestão de Velocidades no Contexto Urbano.
O guia é utilizado como base para que a União, estados e municípios definam as velocidades máximas nas estradas. A redução de velocidade pode ser uma das ações, mas o Ministério do Transporte ainda busca outras alternativas.
A sugestão da Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias, durante a consulta pública, foi a possibilidade de colocar o limite de velocidade dinâmico. A intensão é que a velocidade seja ajustada em tempo real, avaliando impresvistos e condições de tráfego, sendo sinalizada através de placas eletrônicas.
A medida definida valerá na área urbana, mas também será aplicada em rodovias que cortam as cidades. Atualmente, a orientação da
Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) é que, em zonas urbanas, o limite padrão de 30 km/h seja definido.
Em relação as vias que conectam bairros e regiões da cidade, o limite estabelecido poderia ser entre 40 e 50 km/h. O Senatran ressalta que a redução da velocidade não causa tanto impacto no tempo de viagem.
A velocidade máxima foi reduzida em algumas avenidas de Fortaleza, no Ceará, de 60 para 50 km/h. e o resultado foi um crescimento de seis segundo por quilômetro, no tempo de viagem e uma queda de 30% nos sinistros. Segundo informações do Uol, houve uma diminuição de até 63% em atropelamento com vítimas.
O site revela ainda que dados da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego aponta que um terço das mortes no trânsito são causadas pelo excesso de velocidade. Ao ano, são 12.000 óbitos por anos, segundo o Ministério da Saúde.
Do BNews