O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) ampliou as investigações sobre o Corinthians, apurando possíveis conexões do clube com o Primeiro Comando da Capital (PCC). O caso, que inicialmente tratava do uso de cartões de crédito corporativos e relatórios de despesas da presidência, ganhou novos contornos após denúncias de infiltração do crime organizado.
Principais pontos da investigação:
Depoimento de Romeu Tuma Júnior: presidente do Conselho Deliberativo afirmou que o crime organizado se infiltrou no clube e relatou ter sofrido ameaças.
Atletas citados: Fausto Vera, Rodrigo Garro e Talles Magno foram questionados pelo MP sobre a suposta moradia em apartamento de José Carlos Gonçalves, o “Alemão”, apontado como figura ligada ao PCC. Os jogadores não são investigados como suspeitos, mas como testemunhas.
Histórico de ligações: contratos do Corinthians, como o da ex-patrocinadora VaideBet, já foram alvo de apurações por suspeita de desvio de dinheiro para empresas ligadas à facção.
Depoimentos em andamento: após ouvir o presidente Osmar Stabile e outros dirigentes, o MP vai interrogar o vice-presidente Armando Mendonça.
Notas frias: empresário João Clóvis, dono de restaurante suspeito de emitir documentos falsos na gestão de Duilio Monteiro Alves, teve depoimento adiado após pedido de habeas corpus.
Documentação entregue: clube apresentou faturas de cartões e relatórios de despesas de 2018 a 2025, mas a promotoria ainda não confirmou o recebimento total.
Até o momento, não há acusações criminais contra atletas; o foco da investigação é entender eventuais conexões entre dirigentes do Corinthians e integrantes do crime organizado.
As informações são do ge
Foto: Bruno Teixeira/Ag. Corinthians
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