Quanto custa o ozempic brasileiro, que ja chegou às farmácias



A farmacêutica brasileira EMS inicia a comercialização das primeiras canetas injetáveis nacionais para o tratamento da obesidade e do diabetes tipo 2 nesta segunda-feira, 4. Os medicamentos, batizados de Olire e Lirux, já estão disponíveis em farmácias selecionadas e prometem democratizar o acesso a esse tipo de tratamento no país.

Os novos produtos são similares a medicamentos importados já consolidados no mercado, como o Saxenda e o Victoza, da Novo Nordisk e também conhecidos como "Ozempic brasileiro", devido à popularidade do medicamento.

Ambos utilizam a liraglutida como princípio ativo, um análogo de GLP-1 que auxilia na regulação da glicose e do apetite. A autorização da Anvisa para a produção nacional foi obtida em dezembro.

Quanto custa?

Neste primeiro momento, cerca de 100 mil canetas de Olire e 50 mil de Lirux são distribuídas para venda nas redes Raia, Drogasil, Drogaria São Paulo e Pacheco. Eles começam a ser comercializados em lojas físicas e sites do Sul e Sudeste, com planos de expansão gradual para outras regiões.

Os preços sugeridos começam em R$ 307,26 para a embalagem com uma caneta, R$ 507,07 (Lirux com 2 canetas) e R$ 760,61 (Olire com 3 canetas). A expectativa da EMS é que, até o fim do ano, 250 mil unidades cheguem ao varejo, atingindo a marca de meio milhão até agosto de 2026.

Olire e Lirux: como funcionam as canetas?

A caneta Olire é a primeira desenvolvida no Brasil especificamente para o tratamento da obesidade. Já o Lirux, com uma dosagem diferente, é focado no combate ao diabetes tipo 2. A aplicação de ambos é diária e pode ser feita na coxa, abdômen ou braço, com dosagens que variam conforme a orientação médica. A Olire é indicada para pacientes a partir de 12 anos, enquanto o Lirux pode ser usado por maiores de 10 anos.

É importante ressaltar que, desde junho, a venda desses medicamentos exige a retenção da prescrição médica. O acompanhamento profissional é fundamental para o ajuste das doses e para o monitoramento de possíveis efeitos colaterais.

Fonte: Terra
Foto: Divulgação/EMS

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