O Ministério da Defesa vai adquirir um robô avaliado em R$ 1 milhão para uso em operações de desativação de explosivos. A entrega do equipamento, no entanto, está prevista para ocorrer apenas após a realização da COP30, conferência climática da ONU que acontecerá entre 10 e 21 de novembro, em Belém (PA).
O robô será utilizado pelo Batalhão de Engenharia de Fuzileiros Navais da Marinha, que pretende transformar seu atual Pelotão EOD (Explosive Ordnance Disposal) em uma Companhia EOD. O investimento atende a uma exigência do Sistema de Prontidão e Capacidades de Manutenção da Paz das Nações Unidas (UNPCRS), ao qual o Brasil pretende se integrar.
Segundo o edital de licitação, a sessão pública para abertura das propostas será realizada no dia 23 deste mês. A empresa vencedora deverá entregar o robô em até 120 dias após a assinatura do contrato.
O equipamento deve pesar até 150 kg, operar por controle remoto com alcance mínimo de 300 metros e ser equipado com um canhão de 12 mm com mira a laser, além de tração por esteiras, braço articulado com garra e sensores de distância. Também deverá ser capaz de arrastar uma pessoa ferida e conter alto-falantes para comunicação em campo.
A Marinha já possui quatro robôs similares adquiridos em 2014 para a Copa do Mundo. A nova aquisição, no entanto, busca ampliar a capacidade operacional da unidade e habilitá-la para atuar em missões de paz internacionais.
De acordo com o Ministério da Defesa, o robô permitirá que operadores realizem reconhecimento e neutralização de ameaças explosivas sem exposição direta a riscos de detonação.
Do Bahia.ba