Moraes determina prisão preventiva de Léo Índio, primo dos filhos de Bolsonaro




O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a prisão preventiva de Leonardo Rodrigues de Jesus, o Léo Índio, réu por envolvimento nos ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023. Moraes atendeu a um pedido do procurador-geral da República, Paulo Gonet.

Léo Índio não estava expressamente proibido de deixar o país, mas teve seus passaportes cancelados.

No pedido de prisão, Gonet afirmou que "ao se evadir para a Argentina, Leonardo Rodrigues de Jesus deliberadamente descumpriu medida cautelar alternativa à prisão, a evidenciar sua insuficiência, o descaso com a aplicação da lei penal e desrespeito às decisões emanadas pelo Supremo Tribunal Federal".

'Evidente fuga'

Na decisão, Moraes afirmou que Léo Índio fugiu deliberadamente do país.

"O réu demonstrou ampla intenção de sair do território nacional com a finalidade de se evadir do distrito de culpa, uma vez que o acusado tendo plena ciência do cancelamento de seu passaporte, deliberadamente fugiu do Brasil, tendo ingressado na Argentina com o documento de identidade, em razão da desnecessidade de apresentação obrigatória de passaporte em países do Mercosul", escreveu.


O ministro apontou que o objetivo de fuga foi confirmado pelo documento de permanência provisória apresentado pela defesa que demonstra a autorização para permanecer na Argentina até junho de 2025.

"Dessa forma, a evidente fuga do distrito da culpa em virtude do recebimento da denúncia em face do réu, demonstra a legitimidade da imposição da prisão preventiva para assegurar a aplicação da lei penal".


Do g1
Foto: JN

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