Ex-presidente reafirma permanência no Brasil e critica governo e STF
Durante o ato Anistia Já, realizado neste domingo (16) na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) declarou que não deixará o país e afirmou que será um problema caso venha a ser “preso ou morto”. O evento reuniu 400 mil pessoas, segundo a Polícia Militar do Rio de Janeiro, e contou com a presença de diversas lideranças políticas da direita.
“E só não foi perfeita essa ‘historinha’ de golpe para eles porque eu estava nos Estados Unidos. Se tivesse aqui, estaria preso até hoje ou, quem sabe, morto por eles. Eu vou ser um problema para eles, preso ou morto. Mas, eu deixo acesa a chama da esperança, da libertação do nosso povo, afinal, o Brasil é um país fantástico”, disse Bolsonaro.
O ex-presidente criticou o governo Lula e a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que o tornou inelegível. Ele questionou os motivos que levaram à sua inelegibilidade e ironizou as acusações contra ele:
“Como viram que a questão da inelegibilidade dá para ser alterada. Afinal de contas, me tornaram inelegível por que? Pegaram dinheiro na minha cueca? Alguma caixa de dinheiro no meu apartamento? Algum desfalque em estatal? Porque me reuni com embaixadores e, a outra, porque subi no carro de som do Silas Malafaia.”
Bolsonaro também comentou sobre a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR), que será analisada pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) nos dias 25 e 26 de março. Se aceita, ele se tornará réu no caso que investiga uma suposta tentativa de golpe de Estado.
“O que eles querem? É uma condenação. Se é 17 anos para as pessoas humildes, é para justificar 28 anos para mim.”
Do Contra Fatos
Tags:
POLÍTICA