Ministro Afirma Que Não Há Motivo Para Impedimento em Análise de Denúncia
O ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou nesta quinta-feira (27) que não há razões para se declarar impedido de votar no julgamento da denúncia contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros 33 investigados por uma suposta tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.
A declaração veio após o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, solicitar que Zanin e Flávio Dino se posicionassem sobre o pedido de impedimento apresentado pela defesa de Bolsonaro.
Os advogados do ex-presidente argumentam que Zanin e Dino, por terem sido indicados ao STF por Luiz Inácio Lula da Silva (PT), deveriam se afastar do julgamento.
Zanin Cita Encontro com Bolsonaro e Reafirma Imparcialidade
Zanin mencionou um encontro com Bolsonaro no aeroporto de Brasília, ocorrido no segundo semestre de 2024, no qual ambos tiveram uma “conversa republicana e civilizada”.
O ministro enfatizou que não há qualquer sentimento negativo que possa comprometer sua imparcialidade no caso.
Zanin mencionou um encontro com Bolsonaro no aeroporto de Brasília, ocorrido no segundo semestre de 2024, no qual ambos tiveram uma “conversa republicana e civilizada”.
O ministro enfatizou que não há qualquer sentimento negativo que possa comprometer sua imparcialidade no caso.
Defesa de Bolsonaro Quer Julgamento com Plenário Completo
A defesa do ex-presidente solicita que o caso seja analisado pelo plenário completo do STF, com a participação dos 11 ministros da Corte.
No pedido de impedimento de Flávio Dino, os advogados de Bolsonaro argumentam que o ministro já moveu uma queixa-crime contra o ex-presidente.
Já no caso de Zanin, a defesa aponta que ele se declarou impedido de julgar um recurso de Bolsonaro contra a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que o tornou inelegível por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação nas eleições.
Com a manifestação de Zanin, o próximo passo será a análise do pedido pela Corte, que definirá se os ministros participarão do julgamento ou não.
Do Contra Fatos
A defesa do ex-presidente solicita que o caso seja analisado pelo plenário completo do STF, com a participação dos 11 ministros da Corte.
No pedido de impedimento de Flávio Dino, os advogados de Bolsonaro argumentam que o ministro já moveu uma queixa-crime contra o ex-presidente.
Já no caso de Zanin, a defesa aponta que ele se declarou impedido de julgar um recurso de Bolsonaro contra a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que o tornou inelegível por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação nas eleições.
Com a manifestação de Zanin, o próximo passo será a análise do pedido pela Corte, que definirá se os ministros participarão do julgamento ou não.
Do Contra Fatos
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JUSTIÇA