Nesta terça-feira (28), o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados analisa o caso do deputado André Janones (Avante-MG), suspeito de ter cobrado de seus assessores uma devolutiva do salário para pagar despesas pessoais, prática conhecida como “rachadinha”.
O PL pede a cassação de Janones por ele ter pedido parte do salários dos funcionários lotados em seu gabinete para proveito próprio. Já o relator do caso, deputado Guilherme Boulos (PSOL-SP), recomendou o arquivamento do processo de cassação de Janones.
Ele argumenta que o episódio ocorreu antes do mandato, e há precedentes pelo arquivamento. “Voto pela ausência de justa causa para o acolhimento da representação”, disse.
Pré-candidato à Prefeitura de São Paulo com o apoio presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Boulos afirmou que o colega não era parlamentar quando foi gravado por funcionários do seu gabinete pedindo de volta parte dos salários deles.
Porém, o áudio contradiz a tese. Os deputados eleitos em 2018 tomaram posse no dia 1º de fevereiro de 2019. A gravação ocorreu no dia 5 daquele mês. Janones nega a prática de “rachadinha” e alega que os áudios foram tirados de contexto.
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