Descontentamento com a gestão Lula aumenta entre fiéis evangélicos e católicos

Foto:Reprodução 

Presidente busca apoio do eleitorado religioso em nova estratégia política

Iniciando o segundo ano do terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), há uma queda na aprovação entre os eleitores católicos e evangélicos. Isso é evidenciado pela pesquisa PoderData realizada de 27 a 29 de janeiro de 2024.

A rejeição no meio evangélico alcança 58% dos participantes da pesquisa, mostrando um crescimento de 2 pontos percentuais desde janeiro de 2023. A aceitação, contudo, se mantém constante, variando de 31% para 29%, um valor que está dentro da margem de erro de 3,6 pontos percentuais.

Os números indicam que 59% dos católicos apoiam o governo Lula, um contraste entre eles. No entanto, essa porcentagem é 3 pontos menor do que a registrada em 2023, quando 62% dos católicos expressaram seu apoio ao presidente. Portanto, houve um aumento na desaprovação entre os católicos, passando de 31% para 35%.

O PoderData conduziu uma pesquisa, realizando 2.500 entrevistas em 229 cidades de todas as 27 unidades federativas. Os dados foram coletados através de chamadas para celulares e telefones fixos.

O ex-presidente Lula tem concentrado seus esforços na tentativa de atrair o público religioso, particularmente os evangélicos, de olho nas eleições de 2024. Lula enfatizou a importância de uma comunicação mais eficaz com este segmento durante a Conferência Eleitoral do PT realizada em dezembro, considerando que este é um grupo crucial na base de apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Ainda se mantém a relação tradicional entre Lula e os católicos, caracterizada pela sua proximidade com o Papa Francisco. Em dezembro, o líder da Igreja Católica enviou uma carta ao presidente brasileiro discutindo questões relacionadas à COP28, evidenciando a interação constante entre ambos os líderes durante o ano.

Do Folha Destra

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