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Foto:Reprodução |
A investigação que está em andamento é conduzida pela secretaria-geral e pela corregedoria do órgão
Após suspeitas de sabotagem na sede da Procuradoria-Geral da República (PGR), em Brasília, o procurador-geral Augusto Aras determinou a abertura de uma investigação para apurar as ocorrências incomuns presenciadas no local durante as últimas semanas. A informação foi divulgada pelo jornal Folha de S.Paulo nesta quarta-feira (12).
A investigação tem o intuito de descobrir o que está por trás de apagões, sumiços de arquivos e instabilidade em serviços informatizados na sede da PGR. Inicialmente, a principal suspeita no gabinete de Aras é de que ele está sofrendo sabotagem por parte de opositores, como procuradores e ex-procuradores denunciados pela Procuradoria-Geral.
Um dos apagões foi registrado no dia 28 de junho deste ano, quando a sala que membros do Banco Central e empresários se reuniram foi a única do prédio com queda de energia elétrica. Aras também ficou inaudível para aqueles que acompanhavam o evento por meio de videoconferência. No entanto, o suporte técnico não identificou problemas no funcionamento do microfone, o que levantou suspeita sobre o ocorrido.
Além disso, funcionários da PGR reclamam do desaparecimento de processos, já que em algumas ocasiões arquivos digitais aparecem como inexistentes quando são procurados nos sistemas internos e só aparecem horas depois. A investigação que está em andamento é conduzida pela secretaria-geral e pela corregedoria do órgão. Ambos também não descartam a possibilidade dos problemas serem ligados a questões estruturais.
Metro1