‘Não poderia ter terminado numa entrevista’, diz Cacá sobre aliança entre PT e Leão

"Houve uma discordância não só na atitude, como também na forma que foi comunicado", afirmou o pré-candidato ao Senado

Foto: Romulo Faro / bahia.ba
Foto: Romulo Faro / bahia.ba

 

“Uma história que foi construída ao longo de uma vida, não poderia ter terminado numa entrevista de rádio”, disse Cacá Leão (PP), pré-candidato ao Senado Federal na chapa de ACM Neto (União Brasil), ao lamentar a forma como o Partido dos Trabalhadores tratou o vice-governador e ex-aliado, João Leão (PP). Em entrevista à Rádio CBN Salvador, realizada nesta terça-feira (28), o progressista reforçou que o PP nunca deu nenhum motivo para o PT tratar o vice com “descaso”.

“Quando você respeita as pessoas, você respeita a história das pessoas, mesmo que a decisão seja dura e difícil de ser tomada, você deve comunicar a essa pessoa. Tem que chamar a pessoa e dizer que não da para seguir com o combinado. Política as vezes exige isso, mas você ir a um rádio dar uma notícia e ainda dizer que não comunicou às pessoas antes porque não gostaria que essa notícia fosse vazada, é uma demonstração de falta confiança muito grave”, disse.

Declaração de Cacá foi relacionada a entrevista do senador Jaques Wagner (PT) à Metrópole, no início do último mês de março, quando comunicou o cancelamento do acordo com o PP. Alinhamento colocaria o vice João Leão como governador até o fim do ano, após Rui Costa (PT) deixar o cargo para disputar uma vaga no Senado Federal, e o senador Otto Alencar (PSD) a vaga de governador.

“O PP nunca deu nenhum tipo de motivo nem fez nenhum tipo de ruído.[…] Tenho convicção que o nosso partido e o vice João Leão sempre foram muito leais ao projeto. Houve uma discordância não só na atitude, como também na forma que foi comunicado”, afirmou Cacá.

Mattheus Miranda/Bahia.ba

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