PSOL articula primeira mulher para chapa majoritária na disputa ao governo da Bahia

Fontes ligadas à direção do PSOL dizem que há uma tendência de que a professora Caroline Lima desponte como favorito para ser a representante do partido

Leilane Teixeira/Bahia.ba 

Foto: Assessoria
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O Partido Socialismo e Liberdade (Psol) prevê o nome da professora Caroline Lima para a corrida ao Palácio de Ondina. Caroline é mãe, militante feminista, antirracista e professora de História da Universidade do Estado da Bahia (UNEB).

Segundo fontes ligadas à direção do PSOL, há uma tendência de que o nome da professora desponte como favorito para ser a representante do partido nas eleições de 2022. Se aprovada em conferência eleitoral, será a primeira mulher do PSOL a encabeçar uma chapa majoritária nas disputas para governo da Bahia.

A pré-candidata tem uma longa trajetória no movimento feminista e sindical.

“Carol Lima é a cara dos novos movimentos surgidos a partir dos anos 2000 e pretende apresentar um modelo de governo com forte participação popular e inversão de prioridades no orçamento, ampliando investimentos nas áreas da educação pública e da saúde, entre outras políticas sociais”, defendeu o deputado estadual Hilton Coelho, a quem Carol Lima é ligada.

Além do grupo de Hilton Coelho, a pré-candidata também está ligada ao do vereador de Feira de Santana pelo PSOL, Jhonatas Monteiro, que vem demonstrando uma forte atuação.

“Nessa conjuntura é necessário uma candidatura feminista e de esquerda para enfrentar a extrema direita e as políticas de ataques aos direitos do nosso povo. Só uma candidatura fiel às lutas anti-machistas e antirracistas poderá fazer frente à violência misógina e ao racismo que vem matando nossos filhos nas periferias. Poderei ser a primeira mulher do PSOL candidata ao governo do estado, em 16 anos, e estou com disposição para assumir essa tarefa”, declarou Carol Lima.

Carol Lima, ex-presidenta do PSOL Porto Seguro, também agrega nomes como o do professor Hamilton Assis, da pesquisadora Zilmar Alverita e da dirigente do Movimento Sem Teto da Bahia (MSTB), Dona Mira, que foram representantes do partido em outros processos eleitorais.

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