por Cláudia Collucci | Folhapress

Foto: Divulgação
Na Estação Comandante Ferraz, a base científica brasileira na Antártida, a capitão tenente Letízia Aurilio Matos, 40, é médica e também responsável por limpar o banheiro coletivo feminino, fazer relações públicas e serviços de correio.
Formada em medicina no Rio de Janeiro, fez prova e entrou para o corpo de saúde da Marinha em 2015. Está desde novembro na sua primeira missão antártica e deve ficar no continente gelado por pouco mais de um ano. Solteira, ela tem namorado que ficou no Rio.
A cerimônia de reinauguração da nova base científica aconteceu nesta quarta (15), depois de ter sido adiada na terça (14) em razão das más condições meteorológicas da região que impediram o pouso do avião com as autoridades convidadas.
Formada em medicina no Rio de Janeiro, fez prova e entrou para o corpo de saúde da Marinha em 2015. Está desde novembro na sua primeira missão antártica e deve ficar no continente gelado por pouco mais de um ano. Solteira, ela tem namorado que ficou no Rio.
A cerimônia de reinauguração da nova base científica aconteceu nesta quarta (15), depois de ter sido adiada na terça (14) em razão das más condições meteorológicas da região que impediram o pouso do avião com as autoridades convidadas.
A médica explicou que a estação é a moradia por um longo período e que todos precisam colaborar. "Aqui é a nossa casa por 13 meses. Como nossa casa, a gente tem que cuidar, limpar, fazer comida, além da atividade profissional que eu tenho aqui de ser médica. Fazer isso é uma contribuição para o grupo, que tem que estar muito bem entrosado para não sobrecarregar ninguém. Isso contribui bastante para o nosso crescimento profissional e pessoal", disse. .
Letízia Aurilio Matos acredita que as atividades paralelas à medicina fazem parte da sua formação na Marinha. Para ela, toda missão tem a contribuição profissional. "Mas a gente tem que saber o tempo da missão, com quem a gente vai estar e o que vai fazer além da sua atividade profissional. Para estar na Antártida é preciso uma preparação de dois anos. Todos são voluntários, fazemos atividades físicas em grupo, para ter muito entrosamento. Também conhecemos as famílias [de todos do grupo], fazemos confraternização, para, no finalzinho de novembro, virmos para cá", comentou.
Letízia Aurilio Matos acredita que as atividades paralelas à medicina fazem parte da sua formação na Marinha. Para ela, toda missão tem a contribuição profissional. "Mas a gente tem que saber o tempo da missão, com quem a gente vai estar e o que vai fazer além da sua atividade profissional. Para estar na Antártida é preciso uma preparação de dois anos. Todos são voluntários, fazemos atividades físicas em grupo, para ter muito entrosamento. Também conhecemos as famílias [de todos do grupo], fazemos confraternização, para, no finalzinho de novembro, virmos para cá", comentou.
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SAÚDE