Pagamento a pai de santo teria sido usado para justificar fraude no Internacional

Pagamento a pai de santo teria sido usado para justificar fraude no Internacional
Foto: Divulgação
O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS) anunciou nesta quarta-feira (6) a formalização da denúncia contra ex-dirigentes do Internacional. Durante o parecer, o promotor Flávio Duarte revelou que pagamento a um pai de santo teria sido usado como justificativa para apresentação de notas frias na prestação de contas do clube.

"Eles simularam uma despesa relativa a obras para justificar o pagamento de um pai de santo. Isso foi uma alegação entre tantas outras. A afirmação do pai de santo foi alegada por um dos dirigentes do clube, do patrimônio (área que era comandada por Emídio Marques Ferreira). Isso foi usado para justificar como se iniciou essa tentativa de esquentar valores. Foi uma alegação, entre outras tantas, para tentar justificar essa manobra de valores que não poderiam ser contabilizadas no clube", declarou.

De acordo com a investigação do Ministério Público, a gestão do ex-presidente Vitório Píffero desviou mais de R$ 13 milhões. Entre os crimes apontados estão estelionato, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Além de Píffero, os ex-vice-presidentes Pedro Affatato (Finanças), Emídio Marques Ferreira (Patrimônio) e Carlos Pellegrini também foram denunciados.

"Ele (Piffero) foi considerado como coautor de tudo que aconteceu. O regime era presidencialista no clube, as decisões eram tomadas por ele. Ele era um presidente participativo. Nestes termos, considerou-se a participação dele como decisiva nos crimes que foram imputados", acrescentou Flávio.

No total, são mais de 200 crimes de estelionato.

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