Ministério da Saúde reconhece legitimidade do uso do termo 'violência obstétrica'

Ministério da Saúde reconhece legitimidade do uso do termo 'violência obstétrica'
Foto: Reprodução/G1
O Ministério da Saúde (MS) voltou atrás e reconheceu o direito legítimo das mulheres usarem o termo "violência obstétrica" para retratar maus tratos, desrespeito e abusos no momento do parto. A mudança se deu após recomendação do Ministério Público Federal (MPF) e foi divulgada através de um ofício enviado na sexta-feira (7).

Conforme o portal G1, mesmo sem o termo aparecer no documento, o texto afirma que o Ministério da Saúde "reconhece o direito legítimo das mulheres em usar o termo que melhor represente suas experiências vivenciadas em situações de atenção ao parto e nascimento que configurem maus tratos, desrespeito, abusos e uso de práticas não baseadas em evidências científicas, assim como demonstrado nos estudos científicos e produções acadêmicas que versam sobre o tema".

Para a pasta, até então, o termo era considerado "inadequado". No ofício, a pasta ainda reiterou que "a prática obstétrica tem sofrido mudanças significativas nos últimos 20-30 anos, com uma maior ênfase na promoção e no resgate das características naturais e fisiológicas do parto e nascimento.

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