Campanha petista declara que Neto teria cometido crime eleitoral
Na manhã deste domingo (30), a Polícia Federal (PF) realizou uma operação no bairro do Itaigara, em Salvador, para apreender santinhos que associam o rosto do candidato ao governo da Bahia ACM Neto (UNIÃO) ao ex-presidente Lula (PT). O ex-prefeito negou que o material, que também foi encontrado próximo de seções eleitorais em Itapuã, tenha sido produzido por sua campanha e reiterou que os panfletos não passaram por sua autorização.
O coordenador jurídico da Coligação Pela Bahia, Pelo Brasil, da campanha de Jerônimo Rodrigues (PT), Pedro Scavuzzi, explicou que a legislação eleitoral proíbe a produção de materiais de campanha vinculando candidatos de coligações adversárias, como é o caso de ACM Neto e Lula.
“A vinculação de Lula a outro candidato a governador no Estado, que não Jerônimo, é ilegal. Todos os santinhos e materiais que fazem isso são ilegais. Além disso, ações deferidas pela Justiça Eleitoral, como pedidos de investigação para apuração do crime tipificado no art. 323, CE, estão em curso. A Lei e a verdade devem prevalecer na disputa”, afirmou.
Neto respondeu que a acusação de fraude é uma notícia falsa inventada pelo governador da Bahia, Rui Costa, que ele descreve como "especialista em fake news". "O governador está ficando expert em disseminar fake news. Se tem alguém agindo de maneira irregular e usando da mentira, esse alguém é o governador Rui Costa. Em nenhum momento eu autorizei minha campanha a fazer material casado com nenhum candidato a presidente da República. Nossa postura adotada desde o começo desse processo é de absoluta independência em relação ao processo presidencial", disse à imprensa após ter comparecido à seção eleitoral na escola de Administração da Universidade Federal da Bahia, no bairro do Canela.
Metro1