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A Bahia será um dos seis estados a fazer parte de um Plano Piloto, lançado para enfrentar o agravo da hanseníase. O anúncio foi feito nesta quarta-feira (5), em Salvador, pela Carmelita Ribeiro, coordenadora Geral de Hanseníase e Doenças em Eliminação da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde. A capital baiana sedia até a próxima sexta-feira (7) a Oficina de Planejamento das ações estratégicas de enfrentamento da hanseníase da Macrorregional Nordeste. O evento acontece no Hotel Fiesta, em Salvador, desde esta quarta.
A subsecretária da Saúde, Tereza Paim, ressaltou a importância da oficina que irá elaborar os planos operativos para estados e municípios e destacou que a Bahia possui um hospital que é referência no tratamento da doença, o Instituto Couto Maia.
A diretora da Vigilância Epidemiológica do Estado, Jeane Magnavita, explicou que a doença ocorre em todas as regiões da Bahia, mas algumas apresentam áreas de concentração de casos, principalmente no Norte, Oeste e Extremo Sul do estado. Além disso, a capital e região metropolitana possuem um número elevado de casos diagnosticados.
Em 2018, na Bahia, foram notificados 2.119 casos novos, sendo que destes, 126 foram em crianças e adolescentes até 14 anos, revelando um coeficiente de 14,31 e 4 por 100 mil habitantes, respectivamente.
Durante os três dias terão painéis e oficinas de trabalho, quando serão abordados temas como: “A importância do planejamento para o enfrentamento à hanseníase à luz da Estratégia nacional para o enfrentamento da Hanseníase: 2019-2022; “Situação epidemiológica da hanseináise no Brasil”; “Sustentabilidade das ações dos programas de Hanseníase considerando os instrumentos de gestão e os processos de pactuações entre os entes da federação”, dentre outros.
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